A Legal Week 2025, realizada em Nova York, mostrou ao mundo jurídico uma verdade incontornável: a inteligência artificial (IA) deixou de ser promessa e se tornou força transformadora consolidada. Escritórios e departamentos jurídicos que antes se apoiavam em modelos baseados em volume de trabalho e tarefas repetitivas agora caminham para um novo paradigma — onde estratégia, dados e tecnologia definem o sucesso.
O novo papel do advogado
Os debates revelaram uma mudança clara: o advogado do futuro será um estrategista tecnológico. Isso não significa substituir profissionais por máquinas, mas sim capacitá-los a usar a IA como parceira para liberar tempo e energia para atividades de maior valor.
Como disse Rob Beard, chefe global jurídico da Coherent, “90% do trabalho que um advogado faz pode ser apoiado por IA. O diferencial será o papel estratégico do advogado frente ao cliente.”
Ou seja, a advocacia moderna será liderada por quem souber comandar a IA, não resistir a ela.
Casos de uso já em prática
Durante o evento, aplicações práticas da IA foram destaque:
- Gestão contratual: revisão automatizada que reduz meses de análise para poucas horas.
- M&A (Fusões e Aquisições): identificação automática de cláusulas críticas em contratos.
- E-discovery: triagem e classificação documental em grande escala, com segurança jurídica.
- Cálculos judiciais: ferramentas de IA, como o Jarvis, estão revolucionando a precisão e agilidade nesse campo historicamente complexo.
Esses exemplos comprovam: a IA já está impactando a rotina jurídica de forma concreta e mensurável.
Desafios e oportunidades
Apesar dos avanços, a Legal Week também destacou desafios como resistência cultural, segurança da informação e integração de dados. Superá-los exige investimento em treinamento, governança de IA e mentalidade aberta à inovação.
O recado foi claro: nos próximos anos, apenas departamentos jurídicos e escritórios que abraçarem a IA de forma profunda permanecerão competitivos.
Jarvis: IA aplicada ao direito com múltiplos agentes inteligentes
É nesse cenário que surge o Jarvis, a inteligência artificial do Acordo Fechado. Criado para o universo jurídico, ele reúne múltiplos agentes especializados:
- Agente de Cálculos → automatiza cálculos complexos com precisão.
- Agente de Resumo → sintetiza documentos e processos em segundos.
- Agente de WhatsApp → conduz negociações automatizadas pela API oficial do WhatsApp.
O Jarvis representa na prática o que a Legal Week apontou como futuro inevitável: advogados mais estratégicos, clientes mais satisfeitos e uma advocacia mais eficiente e inovadora.
Conclusão
A IA não é mais opcional para o setor jurídico: é questão de sobrevivência e liderança. A advocacia que une inteligência humana e inteligência artificial já está moldando o presente e pavimentando o futuro.
E o Jarvis é o copiloto ideal nessa jornada, ajudando advogados e departamentos jurídicos a transformar complexidade em eficiência e dados em resultados.